Gentileza gera... Gentileza...
Profeta Gentileza, um homem que andava de túnica e estandarte na mão entre o Caju e a Rodoviária Novo Rio no Rio de Janeiro. Ele registrava suas mensagens nas pilastras do Viaduto do Caju. Ele escreveu: gentileza gera gentileza.
Gentileza não nasceu profeta. Chamava-se José Datrino, vivia em Guadalupe, zona norte do Rio, tinha duas filhas, uma pequena empresa de transportes de carga e 44 anos quando teve uma "revelação". Isso aconteceu no dia 23 de dezembro de 1961, seis dias depois do incêndio de um circo em Niterói, que matou 400 pessoas. Dizendo que "o mundo é redondo e o circo arredondado; por esse motivo, então, o mundo foi acabado", mudou-se para o local da tragédia, plantou um jardim de flores sobre as cinzas e viveu lá por quatro anos, consolando os familiares das vítimas. Durante os 35 anos seguintes, viveu sob o signo da solidariedade.
O Profeta Gentileza morreu em 1996, com 79 anos.
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Trechos de Mensagens de gentileza retirados de algumas das placas de concreto:
"Agora o capeta do homem, que é o capitalismo, é que vende tudo, destrói tudo, destruindo a própria humanidade"
"gentileza gera amor e paz"
"Religião, todas as nações como uma só família. Todos morando em uma só casa"
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