O Produto desta Atividade Mental: A Entrega
Pois é... Acontece que agora sou conhecida e reconhecida como pessoa fria. Gélida. Inexpressiva. Incapaz de deleitar dos prazeres da paixão... Portadora de uma taciturnidade e de uma misantropia características.
Tudo bem, mas quais seriam então os prazeres da paixão? Talvez o maior deles seja a entrega a que se submetem os apaixonados - mas esta entrega é um prazer ao mesmo tempo que é um infortúnio - Gosto de pensar que os apaixonados podem mudar o mundo. A maneira como o olhar que direcionamos ao mundo e aos outros muda quando estamos apaixonados é fantástico, acho que isso poderia transformar as pessoas e a sociedade. Nunca pensei muito sobre isso, mas penso isso. Não é à toa que chamam "mal-amado" aquele sujeito que leva a vida de uma forma um tanto quanto burocratizada e tenta pragmatizar os outros. Da mesma forma, não é à toa que as pessoas sempre comentam quando alguém aparece mais alegre que comumente e ressaltam a possibilidade da paixão estar no ar.
Eu poderia aderir facilmente à campanha pró-paixão. Acho que a paixão pode salvar o planeta. Talvez até salvá-lo do aquecimento global!!! Isso seria depositar na paixão minhas maiores esperanças, porque eu temo o aquecimento global com todas as minhas forças... Mudo de canal quando falam sobre ele na TV. Enfim, deposito muita fé na paixão, por isso não entendo quem atribui a mim adjetivos dessa categoria.Gostaria de ser capaz de me apaixonar todos os meses. Cada mês por uma pessoa diferente, é claro. Depois de um mês tudo começa a complicar, as pessoas já acham que sabem tudo a seu respeito e quando isso acontece todas as possibilidades de coisas positivas se esgotam.
Mas o que me incomoda muito na paixão e faz com que eu esteja sempre escrevendo sobre ela (porque dessa forma eu esvazio a questão) é o seguinte: Não há controle. Isso está intimamente ligado à entrega que falei antes. A paixão pressupõe uma total e completa abdicação. Perda de controle. Mas além disso e sobre isso também, esta falta de controle e esta entrega talvez sejam suficientes para explicar porque é que nós nunca conseguimos saber porque nos apaixonamos por determinada pessoa. Não há como demarcar este momento, os dias passam e quando nos apercebemos já não ficamos um só minuto sem pensar naquela pessoa. Isso é simplesmente assustador.
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Notas sobre os neologismos:
1- O verbo "pragmatizar" não existe.
2- O substantivo (seria substantivo?) enfim, a palavra "comumente" também não existe.
3- A campanha pró-paixão não existe. Ainda.
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Tudo bem, mas quais seriam então os prazeres da paixão? Talvez o maior deles seja a entrega a que se submetem os apaixonados - mas esta entrega é um prazer ao mesmo tempo que é um infortúnio - Gosto de pensar que os apaixonados podem mudar o mundo. A maneira como o olhar que direcionamos ao mundo e aos outros muda quando estamos apaixonados é fantástico, acho que isso poderia transformar as pessoas e a sociedade. Nunca pensei muito sobre isso, mas penso isso. Não é à toa que chamam "mal-amado" aquele sujeito que leva a vida de uma forma um tanto quanto burocratizada e tenta pragmatizar os outros. Da mesma forma, não é à toa que as pessoas sempre comentam quando alguém aparece mais alegre que comumente e ressaltam a possibilidade da paixão estar no ar.
Eu poderia aderir facilmente à campanha pró-paixão. Acho que a paixão pode salvar o planeta. Talvez até salvá-lo do aquecimento global!!! Isso seria depositar na paixão minhas maiores esperanças, porque eu temo o aquecimento global com todas as minhas forças... Mudo de canal quando falam sobre ele na TV. Enfim, deposito muita fé na paixão, por isso não entendo quem atribui a mim adjetivos dessa categoria.Gostaria de ser capaz de me apaixonar todos os meses. Cada mês por uma pessoa diferente, é claro. Depois de um mês tudo começa a complicar, as pessoas já acham que sabem tudo a seu respeito e quando isso acontece todas as possibilidades de coisas positivas se esgotam.
Mas o que me incomoda muito na paixão e faz com que eu esteja sempre escrevendo sobre ela (porque dessa forma eu esvazio a questão) é o seguinte: Não há controle. Isso está intimamente ligado à entrega que falei antes. A paixão pressupõe uma total e completa abdicação. Perda de controle. Mas além disso e sobre isso também, esta falta de controle e esta entrega talvez sejam suficientes para explicar porque é que nós nunca conseguimos saber porque nos apaixonamos por determinada pessoa. Não há como demarcar este momento, os dias passam e quando nos apercebemos já não ficamos um só minuto sem pensar naquela pessoa. Isso é simplesmente assustador.
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Notas sobre os neologismos:
1- O verbo "pragmatizar" não existe.
2- O substantivo (seria substantivo?) enfim, a palavra "comumente" também não existe.
3- A campanha pró-paixão não existe. Ainda.
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Comentários
sei la
senao as coisas perdem aquela graça unica
aquele risco de se perder mesmo
isso que faz a vida
eu acho
vc ta apaixonada por quem heinn?