O Produto desta Atividade Mental: A Resignação

Para Sílvia. anti-stars.blogspot.com
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A resignação geralmente se refere a experienciar uma situação sem a intenção de mudá-la. Não exige que a mudança seja possível ou mesmo concebível, nem necessita que a situação seja desejada ou aprovada por aqueles que a aceitam assim. A resignação é freqüentemente aconselhada quando uma situação é tanto ruim quanto imutável, ou quando a mudança só é possível a um grande preço ou risco.
Em nosso dicionário encontramos a seguinte definição:
Resignação: desistência ou cedência voluntária de uma coisa ou de um cargo a favor de outrem; abdicação; renúncia; conformidade.

Num sentido mais filosófico, podemos pensar a resignação como a expressão máxima do Niilismo, pra quem não lembra, é aquela corrente filosófica que concebe a existência humana como desprovida de qualquer sentido, Nietzsche foi um muito acusado de difundir o niilismo... Eu discordo. Acho que Nietzsche era cristão demais para ser niilista... Embora tenha este filósofo escrito um livro chamado o Anticristo e ser por muitos identificado como o próprio, eu penso como muitos outros teóricos, que Nietzsche tinha uma relação ambivalente com o Cristo.
Mas voltando ao niilismo. Shoppenhauer é exemplo típico de filósofo niilista de ofício, para quem este mundo é totalmente cego e irracional. Sartre e Albert Camus também. Um exemplo claro de existência desprovida de sentido, niilista mesmo, é o personagem de "O Estrangeiro" de Albert Camus.
Então, para ficarmos entendidas, a resignação é a qualidade do que se constitui niilista. Se o niilista considera a existência humana sem sentido, empreender esforços no sentido de mudar qualquer situação que seja apresenta-se também completamente sem sentido e até enfadonho.

Comentários

Unknown disse…
Só para estrear meus comentários... gostei mto da elucidaçao a respeito da resignação!! tem sido cada vez mais aprazível ser sua amiga.. aprendo muuuitas coisas!!
kinha disse…
esclarecedor!

(já te disse isso mas queria comentar tb...)
HuahUA
Unknown disse…
Nossa!!
Como a mente é poderosa!!
Não tenho dúvidas, realmente somos aquilo que de fato pensamos!!
Maravilhosa explicação!!
:D
Anônimo disse…
mto satisfatoriaa
brigada
:)
sabe q q eu pensei agora
vc eh uma mulher inteligente taisa, sei nao, mas tenho uma leve impressao
uheuehuehue
acho melhor eu comentar amanha neh
bjo!!
Anônimo disse…
aeee eu falei q ia comentar d novo..
entao
minha opiniao nao mudou mto nao como eu ja tinha dito
mas passei aki pra confirmar isso
hehehhhh
:D
Anônimo disse…
oi ta�sa. primeira vez que leio mesmo seu blog. massa. acrescento:

no final do "mito de s�sifo", camus compara o absurdo da nossa exist�ncia com a puni�o que sisifo sofreu dos deuses de subir um morro rolando uma pedra, acompanhar a pedra rolar morro abaixo, descer, subir de novo, acompanhar a pedra rolar, subir de novo...eternamente...

ser� que s�sifo se resigna? acho que sim. o �ltimo par�grafo � daqueles que d� vontade de nunca morrer:

"deixo sisifo no sop� da montanha! Sempre se reencontra seu fardo. Mas s�sifo ensina a fidelidade superior que nega os deuses e levanta os rochedos. Ele tambem acha que tudo est� bem. Esse universo doravante sem senhor n�o lhe parece nem est�ril nem f�til. Cada um dos gr�os dessa pedra, cada clar�o mineral dessa montanha cheia de noite, s� para ele forma um mundo. A PROPRIA LUTA EM DIRECAO AOS CISMOS � SUFICIENTE PARA PREENCHER UM CORA��O HUMANO. � PRECISO IMAGINAR SISIFO FELIZ. (grifo meu.)
Anônimo disse…
to com o livro aqui no colo agora e me deu uma vontade de reele-lo. e impossivel ficar verdadeiramente triste depois desse livro. ele transforma angustia do mal em angustia do bem.

ele me faz PEGAR A VIDA COM A MINHA MÃO.

BEIJO.

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