Preciso ser papai, mas não é fácil...


Baseada em peça teatral de Mário Bortolotto, a história tem inicio com a morte do patriarca de uma família paulistana de classe média baixa. Ele passa a assistir às reações dos filhos à sua morte e ao desmoronamento da frágil estrutura familiar.

Título: Nossa vida não cabe num Opala
País: Brasil
Ano: 2008
Direção: Reinaldo Pinheiro



Mas o que mais chama atenção mesmo neste filme é a relação dos três personagens com a instância paterna. O pai era ladrão de carros, somente Opalas. E dois filhos maiores seguem o "trabalho" do pai. O filho mais velho havia sido um excelente lutador de boxe que não continuou a carreira e acabou tornando-se ladrão como o pai. Já o filho caçula, desejava muito seguir o caminho do pai, mas não conseguia se tornar um "bom" ladrão, acabava sempre sendo preso em flagrante. Uma cena interessante é quando este filho caçula está com uma mulher que lhe pergunta qual era o seu trabalho, e ele diz: "Sou lutador de boxe. Gostaria de ser ladrão, mas não consigo". Este filho caçula, na busca de uma identificação com o pai que sempre falha, vai atrás da mãe que está no hospício.
Para os "atravessados" pela psicanálise, fica aí uma boa dica... O filme é muito interessante...
Na verdade eu não terminei de ver... Mas volto a falar dele quando conseguir assistir até o fim. Mas vale a pena!





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